FERIADO DE PÁSCOA

Já parou par pensar porque todo o ano a Páscoa cai em dia diferente? Pois é, lembro vagamente que estudei isto (cruzes faz tempo!)... E tentando relembrar a história, resolvi pesquisar sobre o assunto e encontrei estes textos... Aí, resolvi coloca-lo aqui, pra relembrar e sanar algum que ainda não saiba...

JUSTIFICANDO...
“A festa tem fama de pagã, mas só dá para saber quando o carnaval cai graças a um elaborado sistema de cálculo inventado pela Igreja Católica. O sistema, em vigor até hoje, serve para determinar a data da mais sagrada festa cristã, a Páscoa, que comemora a ressurreição de Jesus Cristo. E é por isso, aliás, que tanto a data da Páscoa quanto à do carnaval "andam" de um ano para o outro. Assim como a Páscoa dos judeus, a versão cristã da festa segue um calendário baseado nas fases da Lua, com “meses” de 28 dias. Acontece que o calendário anual de 365 dias é solar (com meses de 30 e 31 dias, exceto fevereiro, que tem 28 — ou 29, se for ano bissexto), e a discrepância entre os dois é um dos motivos para a mobilidade da data do carnaval.Um dos motivos, mas não o único. É preciso levar em conta que a data da folia é calculada retroativamente — primeiro determina-se o domingo de Páscoa e, contando-se sete domingos para trás, chega-se ao domingo de carnaval. E, no caso da Páscoa, a situação é pra lá de complicada...Como regra geral, a Páscoa tem de cair no primeiro domingo após a lua cheia que seguir o equinócio de primavera do hemisfério Norte. O equinócio é o nome dado à posição do Sol que marca o começo da estação primaveril (a Páscoa judaica sempre esteve associada à primavera), e normalmente cai no dia 21 de março. O problema é que a lua cheia usada pela Igreja não é a lua cheia “real”, mas a chamada lua cheia eclesiástica - uma série de projeções da posição do astro feitas no começo da Idade Média.Por tudo isso, a data da Páscoa pode variar entre 22 de março e 25 de abril, e a do carnaval caminha junto com ela, fixada sete domingos antes.

UM REFORÇO...

A Páscoa é a maior e a mais importante festa da cristandade. Na Páscoa os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo (Vitória sobre a morte) depois da sua morte por crucificação que teria ocorrido nesta altura do ano em 30 ou 33 d.C. O termo pode referir-se também ao período do ano canônico que dura cerca de dois meses a partir desta data até ao Pentecostes.
A data é também uma importante data para os judeus (com o nome de Pesach, significando passagem), comemorando a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egito, conduzidos por Moisés e passando pelo Mar Vermelho. A palavra Páscoa vem, exatamente do nome em hebraico da festa judaica à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida), mas também pela posição da Páscoa no calendário, segundo os cálculos que se indicam a seguir. A última ceia partilhada por Jesus e pelos discípulos é considerada, geralmente, um “seder do pesach” – a refeição ritual que acompanha a festividade judaica, se nos atermos à cronologia proposta pelos Evangelhos sinópticos. O Evangelho de João propõe uma cronologia distinta, ao situar a morte de Cristo por altura da hecatombe dos cordeiros do Pesach. Assim, a última ceia teria ocorrido um pouco antes desta festividade.
Os termos "Easter" (Ishtar) e "Ostern" (em inglês e alemão, respectivamente) parecem não ter qualquer relação etimológica como o Pesach (páscoa). As hipóteses mais aceites relacionam os termos com Eostremonat, nome de um antigo mês germânico, ou de Eostre, uma deusa germânica relacionada com a primavera que era homenageada todos os anos, no mês de Eostremonat, de acordo com o historiador inglês do século VIII, Beda. É sugerido por alguns historiadores que muitos dos atuais símbolos ligados à Páscoa (especialmente os ovos coloridos e o coelhinho da Páscoa) são resquícios culturais da festividade de primavera em honra de Eostre que, depois, foram assimilados às celebrações cristãs do Pesach, depois da cristianização dos pagãos germânicos. Contudo, já os Persas, Romanos, Judeus e Armênios tinham o hábito de oferecer e receber ovos coloridos por esta época.
Ishtar tinha alguns rituais de caráter sexual, uma vez que era a deusa da fertilidade, outros rituais tinham a ver com libações e outras ofertas corporais.
Um ritual importante ocorria no equinócio da primavera, onde os participantes pintavam e decoravam ovos (símbolo da fertilidade) e os escondiam e enterravam em tocas nos campos. Este ritual foi adaptado pela Igreja Católica no principio do 1º milênio depois de cristo, fundindo-a com outra festa popular da altura chamada de Páscoa. Mesmo assim, o ritual da decoração dos ovos de páscoa mantém-se um pouco por todo o mundo nesta festa, quando ocorre o equinócio da primavera.
Como o calendário judeu é baseado na Lua, a Páscoa cristã passa a ser móvel no calendário cristão, assim como as demais datas referentes a Páscoa, tanto na Igreja Católica como nas Igrejas Protestantes e Igrejas Ortodoxas. A Páscoa é um feriado móvel que serve de referência para outras datas. É calculado como sendo o primeiro domingo após a lua cheia seguinte à entrada do equinócio de outono no hemisfério sul ou o equinócio de primavera no hemisfério norte.
Fonte: Internet e Portal Cab

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